A mudança é uma constante da existência, mas suportamos muito mais as dos outros do que as nossas, esperando que os outros a façam em nosso favor para nos sentirmos melhor.
Daí talvez a nossa cegueira constante em querer mudar os outros primeiro. A questão é que nem sempre mudam ao ritmo que queremos e há quem nem queira fazê-lo. Algumas pessoas têm sentimentos de impotência e resistem. Outras estão satisfeitas como são, regem-se pela regra de «os fins justificam os meios». Não tenha ilusões porque essas não mudam porque não querem. Às vezes podem fingir para lhe poder tirar algo ou aproveitar-se de si.
Há muito tempo chegou-me a definição do «Complexo de Judas», que registei por escrito de um filme que via na tv, de que não me lembro o nome, tão fascinado que fiquei pela definição em si. Então...
- Complexo de Judas... Isso é o quê?
Para atingir os objectivos, vale tudo. Uma espécie de «os fins justificam os meios». Até se pode vender a mãe, como se costuma dizer, sem qualquer tipo de perturbação. Mas para isso há que escolher entre a transformação e a cura.
1 - A Transformação traduz-se em que o indivíduo, de cada vez que comete uma canalhice, vai ao psicólogo, deita-se no divã e confessa o seu remorso. Ele reconhece que fez mal e pede ajuda no sentido de se transformar.
2 - A Cura é um nível mais elaborado, pois aqui o indivíduo comete uma canalhice e fica de consciência tranquila. Os fins justificam os meios e ele executa o plano sem qualquer tipo de pudor ou remorso. Está curado.
Não temos de criar demasiadas expectativas em relação aos outros. O Complexo de Judas aplica-se à actividade de Coaching, pois é um atributo core (núcleo) da metodologia e deve ser integrada pelo coach. Não terá capacidade de mudar ninguém, a menos que a pessoa deseje.
Se esse desejo for só seu, será sugado das suas energias, auto-estima, confiança, motivação e sentirá o cansaço tóxico em vez do cansaço refrescante de quem realiza
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