É tão habitual. Talvez porque esteja associado a ser inteligência ou pelo menos a ser muito esperto. 'Fazer caixinha', para quem não sabe, é não dar a informação toda, é esconder conhecimento, não revelar algo importante.
Na área da formação é o pão-nosso-de-cada-dia, porque 'Não queremos criar concorrência', porque 'Assim as pessoas fazem mais cursos connosco', porque 'Não podemos dar tudo, temos de ser inteligentes'. Ouvido e testemunhado várias vezes.
Apesar de estar associado a inteligência e a ter esperteza, optei sempre por não 'fazer caixinha' de informação e de conhecimento. Tudo o que sei transmito. Tudo o que me perguntam dou resposta completa.
'Fazer caixinha' é baixo. Não é nada bom. Porque frustra as expectativas de formandos, porque rouba aprendizagem, porque é apenas um exercício de extorsão.
Na formação em desenvolvimento pessoal 'fazer caixinha' é muito mau, pois representa não permitir o crescimento do outro:
É subverter os valores associados à actividade
Tentar tornar o outro dependente
Fazer acreditar que lhe faltam competências
Entregar informação incompleta para que não seja capaz de usá-la
É travar o desenvolvimento
Afinal, quem vai fazer uma formação em Programação Neurolinguística, em Coaching, em Hipnose, em Meditação, etc., é para abrir possibilidades. Não cabe na minha cabeça fazer o contrário. Uma formação de limitações.
Há tanta informação que não compensa 'fazer caixinha'. Porque isso só prova a escassez em que o formador, trainer ou professor está envolvido.
Portanto, quando desejar fazer uma formação em Desenvolvimento Pessoal, olhe bem para os sinais. Veja se o que prometem é cumprido na realidade ou se é muito fogo de vista mas com pouca consistência
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Dia 7 de Maio, Terça, 21h, Masterclass '3 Práticas Mentais da PNL'. Registe-se AQUI
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